segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Brie Folhado


Acho que encontrei a receita perfeita para as leitoras do blog que  precisam levar uma entrada ou aperitivo para um jantar... e querem, além de não ter muito trabalho, agradar o anfitrião, receber muitos elogios. O único problema é que este brie folhado dura pouco... e pode ser devorado em minutos! Levei para o Natal na casa da minha cunhada, Fernanda, este ano. Não resisti e fotografei estes prendedores de guardanapo dela. Adorei! 

Brie Folhado



1 queijo brie de tamanho médio
1/2 pacote de massa Phylllo
1 xícara de  cramberries desidratadas
4 colheres (sopa) de mel
4 colheres (sopa) de amêndoas laminadas  
3 ramos de alecrim

Descongele a massa Phyllo conforme as instruções da embalagem. Deixe as cramberries  (se não encontrar pode substituir por damascos ou figo seco... o que a sua imaginação mandar!) de molho por pelo menos uma hora para hidratarem. Misture o mel, as cramberries hidratadas, o alecrim, e as lâminas de amêndoas, obtendo uma calda. Corte a massa phyllo em quadrados idênticos. Forre uma assadeira com quadrados da massa, alterando a posição a cada folha. Passe manteiga derretida com um pincel em casa folha - ou se preferir, gema de ovos. Quando tiver disposto metade das folhas de masas, coloque o queijo sobre a massa.  Verta a calda com cuidado sobre o queijo. Cubra com o restante das folhas fazendo o mesmo movimento, envolvendo assim o queijo completamente. Vire todas as pontas das folhas para cima, torcendo-as um pouco, para obter a aparência da foto. Leve o queijo ao forno até a massa dourar levemente. Sirva imediatamente com torradinhas ou para acompanhar uma salada. Caso deseje apresente a mesma quantidade de calda em um recipiente separado... Ao invés de amêndoas laminadas vc pode usar nozes, castanhas. As combinações possíveis são muitas. É interessante colocar um pouco de alecrim ou outro tempero salgado para quebrar o doce um pouquinho.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Congelando... congelando...


A receita da Torta de Palmito feita com massa de iogurte já apareceu aqui no blog. É uma das minhas tortas favoritas: leve e fácil de fazer. Pois então... Foi a primeira vez que congelei uma torta - e minha estréia tinha que ser logo com duas!
Eu não podia deixar de compartilhar com vocês a informação que encontrei consistentemente na internet.  Uma ótima dica de congelamento. Congele a torta pronta. Isso mesmo. Prepare a torta normalmente sem, contudo, pincelar com a gema de ovos a superfície da torta antes de assar. Deixe a torta esfriar por completo, envolva-a com filme plástico ou papel alumínio, e leve ao freezer. Quando for utilizar, deixe descongelar, pincele com a gema de ovo, e asse em forno pré-aquecido até a torta ficar dourada. Agora é só esperar o dia de comê-las para ter certeza de que deu certo. E mais uma coisa. A massa da torta também pode ser congelada crua (isto eu já testei e dá super certo) - o que facilita em muito o trabalho.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Posta de Bacalhau sobre Velouté de Agrião


Acho que não seria justo com a revista Contigo! Se eu não revelasse que foi de lá que partiu a minha inspiração, ou melhor, a minha "fome" para esta receita. Estava na academia e vi a fotografia  deste prato... Mas e para lembrar a receita? Fiz a minha versão usando mais ou menos os mesmo ingredientes... e ficou uma delícia, além de bonita. Perfeita para comemorar mais uma conquista minha e do meu marido! Muitas comemorações neste final de ano... Uma dica: Esta posta de bacalhau eu comprei dessalgada e ultra-congelada. Escutei há poucos dias o Alex Atalla no rádio, naquele programa "Tira Gosto" da Eldorado (rápido e ótimo, como todo tira gosto deve ser!),  que o bacalhau, mesmo dessalgado, deve ser dessalgado... A única diferença é o tempo. Vai saber! Este precisou ficar 4 horas de molho... Vamos à receita!

Posta de Bacalhau sobre Velouté de Agrião

1/2 maço de agrião
2 xícaras de caldo de legumes
2 postas de bacalhau grandes
2 dentes de alho amassados
Alecrim
2 talos de palmito pupunha fresco  
Muito Azeite
Pimanta do reino
Sal

Inicie o preparo pelo velouté de agrião: bata o agrião, um pouco do caldo de legumes e 2 colheres (sopa) de azeite no processador de alimentos ou liquidificador, até obter uma pasta. Leve à panela por alguns minutos para cozinhar com o restante do caldo de legumes até obter a consistência de um molho. Verifique o sal e reserve. Após ter dessalgado o bacalhau (4 horas de for dessalgado/ de um dia para o outro trocando a água sempre se não for), tempere-o com alecrim, alho, sal e pimenta. Leve ao forno pré-aquecido em temperatura média (280ºC) até que fique dourado e borbulhando (no meu forno da praia demorou uns 40 minutos). Corte o palmito em pedaços grandes, abertos ao meio, deixe no forno envolto em papel alumínio até que fique macio. Passe em uma frigideira com um pouco de manteiga para dourar. Montagem do prato: Coloque o velouté de agrião no fundo do prato. Coloque os pedaços de palmito uns do lado dos outros, formando uma espécie de "caminha"para a posta. Deite a posta sobre os palmitos. Decore com raminhos de agrião. No quadro abaixo as minha helicônias. Não é lindo este quadro?

domingo, 18 de dezembro de 2011

Costelinhas de Porco


Almocinho nada light... Mas que quase não dá trabalho nenhum. Uma boa idéia para quando todos estão com fome... mas você está completamente assoberbada(o) com os preparativos do final de ano! E eu estou. As costelinhas da Wessel são simplesmente ma-ra-vi-lho-sas.

Costelinhas de Porco 

10 costelinhas de porco
Suco de 1 limão comum
8 ramos de alecrim
2 dentes de alho amassados
2 tomates
2 cebolas pequenas
Azeite
1 xícara de vinho branco
Pimenta do reino
Sal

Tempere as costelinhas com alecrim, azeite, alho, sal, pimenta e limão e deixe marinar por pelo menos 4 horas na geladeira. Coloque as costelinhas em um refratário com os tomates (picados) e as cebolas (em pedaços grandes, os ramos de alecrim e leve ao forno por aproximadamente 1 hora ou até que a carne esteja literalmente "soltando"dos ossinhos. Regue com o vinho branco no meio do processo. Sirva imediatamente. A minha sugestão de acompanhamento... Este milho cozido no vapor e um pouco de manteiga. Libere o ogro que existe dentro de você... como com as mãos e lamba os dedinhos!!! rs...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Medalhão de Salmão no Vapor


Comprei no Pão de Açúcar hoje este medalhão de Salmão. Achei genial! Eles aproveitaram as aparas do salmão... uma tira longa e fina que não poderia ser utilizada para fazer nem um filé, por exemplo, enrolaram, enrolam e... voilá: eis um medalhão. Então a receita de hoje é, sobretudo, uma dica. Porque da próxima vez eu comprar uma peça de salmão... certamente vou tentar fazer este tipo de aproveitamento. Sem contar que o medalhão ficou realmente bonito. Não? Oportunidade perfeita para eu usar este louça japonesa que comprei na Liberdade há tempos. Não é linda?

Medalhão de Salmão no Vapor

2 medalhões de salmão
1/2 limão siciliano
Dill (Endro)
1 pepino japonês
1 colher (sopa) de gergelim
2 colheres (sopa) de molho teriyaki
Sal

Tempere o salmão com um pouco do suco de limão. Use uma daquelas panelas feitas para se cozinhar no vapor. Encha a panela com água, o restante do suco de limão e a casca. Coloque o salmão na parte superior (seca) da panela assim que a água ferver. Cozinhe no vapor por cerca de 2 minutos. Corte o pepino em rodelas bem finas. Sirva com molho teriyaki e gergilim. Decore o salmão com dill. O molho teriyaki também fica uma delícia com o peixe. Jantarzinho light na segunda-feira!


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Aniversário de 2 anos e 1/2


Nada melhor que comemorar! E este foi o prato principal do meu jantar. Filé Mignon de cordeiro, comprado no Santa Luzia, por indicação da Stephania Barreto, do blog Com uma Pitada de Açúcar, de onde eu tirei também inspiração para esta crosta. O pistache estava separado há tempos para este prato... mas os damascos, que depois de passarem pelo forno, ficam um pouco caramelizados, fazendo assim toda a diferença. Só faltou acertar o ponto do cordeiro. Poderia ter ficado um pouco mais mal passado. O Couscous como acompanhamento merecia até um post em separado... Mas estou pensando em deixar para repetir na minha ceia de Reveillón. Sim. Este ano o Natal não será na minha casa... Mas a ceia de Ano Novo sim... Então é só aguardar os posts!

 Mignon de Cordeiro na Crosta de Pistaches e Damascos

400 g de filé mignon de cordeiro
2 colheres (sopa) de pistaches
2 colheres (sopa) de damascos secos
1/2 xícara de farelo de pão italiano/ baguette
1 colher (sopa) de azeite
1 colher (chá) de mostarda Dijon
4 ramos de alecrim fresco
1 dente de alho amassado
1 fio de azeite
Sal
Pimenta

Tempere o cordeiro com sal, pimenta, azeite e alho e deixe descansar na geladeira, coberto pelos ramos de alecrim, por algumas horas (eu devo ter deixado por umas duas). Triture o pão italiano ou baguette em um processador de alimentos e separe. Pique grosseiramente os damascos e os pistaches fazendo uso de uma faca. Misture o farelo de pão, o damasco e o pistache até obter uma farofa grossa. Separe. Pré-aqueça o forno. Deixe o cordeiro atingir a temperatura ambiente. Misture o azeite e a mostarda até obter uma pasta homogênea. Espalhe a pasta sobre os pedaços de cordeiro uniformemente e passe-os sobre a farofa, fazendo uma crosta. Leve ao forno por alguns minutos, até que a crosta comece a dourar. Eu deixei por volta de 15 minutos somente. Atenção para não queimar a crosta!!!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Beijú de Tapioca


Ontem eu e meu marido comemoramos 2 anos e 1/2 de casados e, é claro, eu não podia deixar de preparar um jantar especial - mesmo com toda a correria em que andamos ultimamente. Qual não foi a minha surpresa ao chegar em casa e me deparar com um presente me esperando na portaria? E olha que não era dele!!!! Ganhei temperos (que pretendo usar em breve!) e uma iguaria baiana da amiga Daniele Cerqueira, do blog Pitadas e Temperos. Claro que por coincidência... E eis a iguaria: Beijú de Tapioca.
Como fui pega desprevenida... Preparei os beijús de entrada, acompanhando uma saladinha e cobertos por creme de ricota, poivre rose e um fio de azeite. Dani! Preciso de dicar urgente!!! Obrigada mais uma vez pelo presente e sucesso com o blog. Amanhã prometo postar o prato principal do nosso jantar.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Dicas para ovos perfeitos: omelete e ovo poché



Faz já algum tempo que não escrevo... Não tenho me dedicado muito à cozinha e ainda menos ao blog. Sim, o final de ano é uma loucura para todos nós! Então resolvi escrever dois posts (este e o próximo) contendo dicas. As dicas deste post são sobre ovos - eu simplesmente adoro! Sanduíche de ovos, ovos quentes, omeletes, ovos poché e ovos mexidos estão entre os meus favoritos... Isto sem contar todas as milhares de receitas que levam o "bendito" ingrediente. As omeletes são uma ótima solução quando estamos sem tempo nenhum e ainda por cima com a geladeira vazia, mas cuidado: uma omelete mal feita pode ser uma tragédia, enquanto uma omelete um pouquinho caprichada pode até render alguns elogios. Sobre os ovos poché... Eu nem ao menos tentei fazer ovos poché antes de comprar este utensílio maravilhoso. Sim, colocar um ovo cru intacto em uma panela com água fervendo nunca me pareceu uma boa idéia. Dois problemas resolvidos com as dicas deste post!



Vou falar primeiro dos Poach Pod (ou poucheuse, em francês). Os Poach Pods são utensílios de cozinha para se preparar ovos poché. Feitos de silicone flexível, eles podem ser ainda utilizados como forminhas para se assar ou moldar outros ingredientes. Basta untar com manteiga ou óleo os pods, aquecer 3 dedos de aguá em uma panela ou frigideira grande até o ponto que antecede a fervura, quebrar um ovo sobre cada pod e os colocar  "flutuando"na água. Cubra a panela com a tampa e deixe cozinhar por entre 4  e 6 minutos (a perfeição foi obtida aos 5 minutos na minha casa). Remova os pods da água com uma escumadeira e os ovos do pod delicadamente com uma colher. Agora é só acrescentar sal e pimenta moída na hora. Você pode comer seu ovo poché com uma torrada, colocar em um sanduíche, acompanhando sopas e até mesmo um delicioso picadinho. Os Poach Pods são vendidos nas melhores lojas de cozinha. Os meus eu comprei na Crate&Barrel ainda muito desconfiada há alguns meses atrás. Mas eles surpreendentemente funcionam! E melhor: os ovos ficam mais bonitos que os feitos través do método convencional.

Sobre as omeletes a dica não poderia ser outra: uma boa frigideira. Nunca tive uma omeleteira em casa. Prefiro as omeletes leves àquelas altas e fofinhas. A frigideira da marca Neoflam foram a melhor descoberta culinária que fiz este ano. Toda a linha é feita de alumínio fundido e recoberta com um revestimento chamado Ecolon - antiaderente a base de cerâmica. Incrível: nada "gruda" nestas panelas, sendo muito menos óleo, manteiga ou azeite necessário e, melhor ainda, são facílimas de lavar, mantendo sempre esta aparência linda.


Para preparar uma omelete perfeita comece sempre pelo recheio: separe um bom queijo (brie, cream cheese, pasta de ricota, cottage, gruyère ou emental) e um ingrediente sólido (tomates cereja, cogumelos, presunto, espinafre). Bata dois ovos levemente e verta sobre a frigideira já aquecida e levemente untada. Quando a omelete começar a ganhar consistência, mexa a frigideira para soltá-la completamente. Coloque os ingredientes no centro da omelete e dobre as duas pontas com a ajuda de uma espátula. Nada de virar ou de misturar o recheio com os ovos. Simples assim. A omelete da foto foi preparada com shimeji branco  refogado na manteiga com estragão e um pouco de pasta de ricota. Tempre com sal e pimenta.