domingo, 22 de dezembro de 2013

Shimeji e Shitake na Manteiga


O Shimeji e o Shitake preparados desta maneira são velhos conhecidos dos frequentadores assíduos de restaurantes japoneses. O Shimeji especialmente. O preparo de ambos (idêntico, daí eu incluí-los em uma mesma receita) não tem mistério - sugiro apenas que as pequenas dicas sejam seguidas (e não omitidas da receita) já que fazem toda a diferença. Recomendo também comprar os cogumelos na Liberdade - além de ser um passeio ótimo, claro, comprar na Liberdade vale a pena pelo preço e variedade de cogumelos. Desta vez comprei Shimeji branco, Shimeji preto e Shitake.  O eleito mais gostoso foi o Shimeji branco.

Cogumelos na Manteiga

400g de shitake ou shimeji
1 colher (sopa) de manteiga
2 colheres (sopa) de shoyu
2 colheres (sopa) de saquê culinário (mirim)
2 colheres (chá) de acúcar
2 colheres (chá) de molho de gergilim
2 colheres (sopa) de cebolinha
Wasabi a gosto

Lave bem os cogumelos. No caso do Shimeji, que vem em tufos, separe as pétalas e descarte o caule, já com o Shitake, corte em fatias finas. derreta a manteiga em uma panela (de preferência uma wok, mas não é fundamental) e acrescente os cogumelos. Deixe refogar até que comecem a disprender um pouco de líquido. Junte o shoyu e o saquê (que deve ser o culinário, já que é licoroso). Deixe reduzir levemente e acrescente o açúcar e o molho de gergelim. Desligue o fogo e acrescente a cebolinha picada e o wasabi. Sirva imediatamente!

Bacalhau à Brás


Bacalhau à Brás 
(para 6 pessoas)

1kg de bacalhau
4 cebolas grandes
600g de batata palha
6 ovos
12 azeitonas pretas
Salsinha
Sal e Pimenta

Dessalgue o bacalhau da maneira habitual. Ainda que ele seja dessalgado, aconselho ao menos ferver um pouco de leite e escaldar o bacalhau. Com exceção do último bacalhau que comprei especialmente para a Sexta-feira Santa, o bacalhau dessalgado e desfiado da marca Dias (Porto a Porto): ele realmente não precisa ser dessalgado. Para falar a verdade, precisou até acrescentar um pouco de sal!
Corte as cebolas em meia-luas bem finas. Refogue no azeite. Acrescente o bacalhau e refogue até ficar bem macio. Desligue o fogo, acrescente a batata palha (que você pode comprar pronta ou fazer você mesma), e a salsinha. Experimente o sal e a pimenta. Bata os ovos levemente e acrescente. Misture bem. Sirva decorado com salsinha, azeitonas pretas (que eu não usei porque não gosto: sim, é das poucas coisas) ou com estses crisps de cebola que são minha mais nova paixão. Uma delícia e facílimo de se preparar. 

domingo, 1 de dezembro de 2013

Bacalhau no Azeite


Já faz algumas semanas a madrinha da minha filha, a Clariana, preparou na casa dela um jantar com um bacalhau delicioso. Fiquei com a receita na cabeça todo este tempo… até que ganhei de presente, umas cebolas crocantes da Top Taste, marca holandesa que faz diversos produtos com cebolas e, assim, encontrei a combinação perfeita. Obrigada pelo presente, Miriam. Com certeza vou repetir o risoto de bacalhau com a sua adaptação… e finalmente fotografá-lo para o blog. Clari. Este método de fazer o bacalhau é tão fantástico que mereceu o rótulo "técnicas de culinária". Beijos para as duas!

Bacalhau no Azeite

4 postas grandes de bacalhau
300 ml de azeite
1 xícara de cebolas crocantes
5 batatas
1 maço de brócolis
100g de bacon
Sal e pimenta do reino

Coloque as postas dessalgadas de bacalhau no fundo de uma panela. Cubra-as com azeite (eu usei uns 250ml em uma frigideira alta). Cozinhe-as em fogo baixo até que o azeite comece a borbulhar. Conte 5 minutos e desligue o fogo. Para acompanhar batatas (cozinhas, em rodelas, assadas e finalizadas no grill com azeite) e brócolis (no vapor refogados com um pouquinho de bacon). Decore a posta com as cebolas crocantes e regue com um pouquinho do azeite. 

Esparregado


Parece até que eu estou tentando agradar… e estou! Mas a verdade é que desde o nascimento da minha bebê temos saído um pouco menos… e principalmente, a noite. Temos ido jantar somente sempre casa de amigos queridos ou da família - lugares onde possamos levar a Luísa… Minha comadre prepara sempre (mas na sua Bimby: eu hei de fazer um post sobre ela!) um esparregado de espinafre delicioso. Como eu não tenho uma Bimby, preparei minha versão do esparregado. E acho que ficou beeeem parecido. Este peixinho da foto é uma anchova preparada no forno, com uma crosta de sal.

Esparregado

1 maço de espinafre
2 colheres (sopa) de manteiga
2 colheres (sopa) de farinha
200 ml de leite
Sal, pimenta do reino e nóz moscada

Lave o maço de espinafre. Separe as folhas e descarte os talos. Cozinhe em água salgada até que a água  fique verde escura. Escorra a água, descarte. Dê um choque térmico nas folhas com água fira para que parem de cozinhar. Reserve. Em uma panela média derreta a manteiga sem deixar queimar (um bom truque é colocar um pouquinho de azeite sob a manteiga). Junte aos poucos a farinha e mexa sempre até obter uma massinha (o famoso roux!). Mexendo sempre acrescente o leite e tome cuidado para não empelotar. Acrescente as folhas de espinafre e "passe uma varinha mágica"- como dirim os portugueses ou, simplesmente, o mixer. Temprere com sal, pimenta e nóz moscada. Sirva para acompanhar peixes, frango carne… tudo!

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Médaillons au Poivre Vert


Finalmente! É bem verdade que a rigor esta receita não poderia entrar na categoria de receitas de convidados - já que foi preparada na casa da minha sogra e longe dos meus olhos… Mas faz tanto tempo que esperava que ela preparasse alguma coisa para o blog, que resolvi abrir uma exceção. E foi por uma boa causa: um dos pratos favoritos do meu marido, o Steak au Poivre Vert. Uma delícia! Eu me comprometo, desde já, a postar a minha versão. Como era de se esperar, tive algumas idéias de possíveis adaptações. Vamos ver! Obrigada, Vera! 

Médaillons au Poivre Vert

1kg de filet mignon
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de manteiga
1 cebola grande picada
2 dentes de alho picados
1 folha de louro
1 xícara (chá) de água
1 colher (chá) de mostarda
2 colheres (sopa) de ketchup
1 colher (chá) e molho inglês
1/4 de xícara (chá) de vinho madeira*
1/4 de xícara de licor cherry
2 xícaras de creme de leite
1 colher (sopa) de ervas da Provance
Salsinha, pimenta do reino, sal, limão
1 vidro de poivre vert 

Limpe o filet mignon e corte em medalhões não muito altos para evitar que fiquem crus. Tempere-os com sal e pimenta, algumas gotas de limão, e polvilhe com farinha de trigo. Reserve. Doure a cebola na manteiga em uma frigideira grande. Junte o alho picado e o louro e refogue. Acrescente os medalhões e, sobre estes temperos, frite os dois lados. Reserve. Acrescente 1/2 xícara de água, mexendo sempre. Junte a mostarda, o ketchup, o molho inglês, o vinho, o licor e o creme de leite. Deixe ferver e acrescente os medalhões. não reduza o molho. Finalize com a salsinha e as ervas da Provance. Em uma frigideira pequena coloque o restante da água e metade do vidro de pimenta verde. Ferva. Escorra a água e acrescente as pimentas ao molho. Coloque os medalhões em uma travessa cobertos pelo molho e acrescente o restante da pimenta.

* a recomendação da minha sogra para o vinho madeira é um vinho chamado "M". Eu não conhecia, mas parece que é fácil encontrar!

domingo, 10 de novembro de 2013

Pulpo a Feira (Polvo a Galicia)


Sexta é dia de feira aqui do lado de casa. Como estou ainda um pouco atrapalhada por causa do bebê, é meu marido quem tem ido à feira toda a semana. E não é que pela segunda vez ele trouxe para casa... POLVO! Estava determinado a descobrir a sua melhor técnica de cozimento - ele é louco por polvo, e uma das pessoas mais teimosas que eu conheço. Sim, há controvérsias... mas ele está convicto que com este Polvo a Feira (ou Polvo a Galicia) ele finalmente conseguiu.
Como em muitos e muitos casos, a técnica mais parcimoniosa foi a melhor sucedida. Devido às controvérsias (eu achei o polvo da semana passada mais gostoso!), decidi apresentar e comparar as duas técnicas para a sua apreciação e, por que não, abrir os comentários para outras sugestões. Já ouvimos  de um tudo: que o polvo devia ser cozinhado junto com uma batata, para determinar seu ponto de cozimento e também que o polvo deve ser cozido sem água nenhuma... já que ele solta muita água.  Sugestões não faltaram! Vejam o que tentamos nos últimos finais de semana e as vantagens:
Polvo a Feira

Para preparar o Polvo a Feira utilizamos a técnica da panela comum. O polvo foi colocado na panela com um pouco de água (água suficiente para cobrir o polvo) e cozido em fogo alto por 25 minutos. Pronto. Tire o polvo da panela, separe a cabeça e corte os tentáculos em iscas como as da foto. Tempere com páprica picante (esta nossa foi trazida da Hungria e é top!), sal e pimenta do reino e um fio de azeite. Sirva imediatamente.




segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Duck, Port and Cranberry Pie


Há muito tempo atrás (um ano, meu Deus, como o tempo está passando rápido!) estivemos em um pub em Londres chamado The Old Bank of England. Além de lindíssimo (vejam a foto), o pub tem um menu de pies (as tão famosas tortas inglesas). A escolha não foi difícil: A Duck, Port and Cranberry Pie, que tinha alguns dos nossos ingredientes favoritos. Não deu nem para cada um pedir uma. Tivemos os dois que pedir esta! Finalmente... tentei reproduzir usando algumas dicas que aprendi recentemente observando a Ci preparar a Torta de Frango Cremosa. Eis o resultado!


Duck, Port and Cranberry Pie

1 cebola picadinha
1 fio de azeite
2 peitos de pato
1 colher (sopa) de açúcar
100 ml de vinho do porto
3 xícaras de caldo de frango ou pato
2 colheres (sopa) de roux 
1/2 xícara de cranberry desidratados
1 xícara de salsinha
1/2 pacote de massa folhada semi-laminada
1 gema de ovo




Cozinhe os peitos de pato por aproximadamente 30 minutos, cobertos por água, até que fiquem macios e a camada de gordura comece a se soltar. Retire a gordura e descarte. Desfie o frango em pedaços grandes. Reserve. Doure a cebola cortada em pedaços pequenos no azeite. Junte o pato e refogue. Hidrate o cranberry (coloque as frutinhas secas de molho em uma xícara de água até que fiquem macias) e reserve. Junte o vinho do porto e deixe reduzir. Acrescente o caldo (pode ser parte da água do cozimento do pato) e diminua o fogo. Cozinhe até reduzir o volume. O pato vai ficar mais macio e molhadinho. Acrescente o roux aos poucos, para acertar a consistência (pode ser farinha somente). Mexa bastante e acrescente os cranberries, e a salsinha. Reserve e deixe esfriar. Forre duas formas caneladas médias (para porções individuais) com a massa folhada. Reserve metade para fazer as tampas. Recheie com o pato e feche com a tampa. Pincele com gema de ovo e leve ao forno até dourar.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Cassoulet


Neste domingo eu e meu marido superamos um verdadeiro desafio gastronômico e preparamos, juntos, o Cassoulet. O Cassoulet é mais um prato tradicional da culinária francesa - daqueles que cada um prepara a sua moda. Pois é. Intermináveis receitas e vídeos na internet que não nos deixaram outra alternativa que não... preparar a nossa própria receita com o que mais nos agradou daquilo que vimos. Ficou gostoso... e não podemos negar que a inspiração visual tenha sido o Cassoulet do Le Jazz (que recomendo fortemente). Poderia ter ficado um tantinho mais molhadinho - mas no caso de uma receita como esta, que certamente será repetida, a possibilidade de melhorar é apenas um desafio. Eu... aos poucos voltamos a cozinhar aos domingos e a sentir o velho prazer que há nisso (apesar das inevitáveis discordâncias e, porque não, pequenas brigas quanto às decisões culinárias). Rick, esta receita é toda sua, você está se tornando um cozinheiro cada vez mais habilidoso, ainda que cada vez mais teimoso!

Cassoulet

4 coxas e sobrecoxas de pato
3 paios
2 linguiças portuguesas (usamos espanholas)
200g de bacon (ou barriga de porco)
700g de feijão branco
2 cebolas
6 dentes de alho
4 cenouras (3 em cubinhos e duas em pedaços grandes)
3 talos de aipo/salsão
6 tomates maduros
3 colheres (sopa) de extrato de tomate
1 bouquet Garni
1 xícara de farelo de pão
Q. B. de caldo de frango (usei de pato)

Comece o preparo do prato pelas carnes: Em uma frigideira grande, doure a peça de bacon cortada em pedaços grandes. Reserve. Na gordura do próprio bacon, frite os paios (cortados em rodelas, e as linguiças (idem). Reseve. Separe as coxas de pato e reserve ainda cruas. Destroce as sobrecoxas e doure na gordura. Reserve. Cozinhe o feijão branco em uma panela de pressão até que fique macio como faria com feijão comum. Quando pronto, separe 20% do volume e amasse com um garfo para engrossar o caldo. Reserve.
Em uma panela grande, usando a gordura do bacon, refogue a cebola (cortada em cubinhos), a cenoura (também em cubinhos) e o aipo (cubinhos!). Esta mistura chama-se mirepoix na culinária francesa e é a base de muitos dos pratos tradicionais. Junte os tomates (também em cubinhos e sem as sementes). Misture até que diquem todos os ingredientes macios. Junte as carnes reservadas. Refogue, deixand "pegar o gosto". Acrescente o extrato de tomate para dar cor, os pedaços de cenoura inteiros e o bouquet Garni. Vá cozinhando lentamente e juntando caldo de frango (sorte minha ter caldo de pato!) para não secar. Você pode fazer isso na boca do fogão (mais fácil) ou no forno (caso a panela seja apropriada). Acrescente o feijão e cozinhe por ainda mais tempo. Cuidado para o fejão não virar uma pasta! O prato é demorado. Deve ter ficado ao menos uma hora e meia no forno de casa.
Retire o bouquet Garni e cubra a panela com o farelo de pão. Deixe gratinar. Frite as coxinhas de pato e sirva em um prato fundo o cassoulet com uma coxinha por pessoa, para decorar. 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Penne al Salmone


Não tem sido nada fácil postar receitas aqui no blog ultimamente e, lê-se não tem sido nada fácil cozinhar também. Neste final de semana fomos para a praia com a nossa filhinha e recebemos amigos (e a filhinha linda deles) para almoçar no sábado. Preparei o Crispy Salmon do Gordon Ramsay, que é um prato rápido e descomplicado, e assim surgiu a oportunidade para a "invenção" da receita de hoje. Explico: ao preparar postas com um lombo de um peixe - um peixe grande como o salmão, descarta-se a cauda por uma questão de regularidade da na apresentação. E o que fazer com a cauda, com o rabo do peixe? Esta a minha sugestão para um domingo delicioso. Afinal, desperdiçar salmão, nem pensar!

Penne ao Salmone

2 pratos de penne
150g de salmão
3 tomates
1/2 xícara de ervilhas
4 colheres (sopa) de salsinha
1 colher (sopa) de azeite
1 xícara de creme de leite
100 ml de vodka
Sal e pimenta do reino






Ferva uma quantidade de água e, em uma "cestinha" apropriada, cozinhe a peça de salmão no vapor. Com a ajuda de um garfo, solte a pele do peixe e separe-o em lascas como as da foto. Reserve. Corte o tomate em cubinhos e pique a ervas. Cozinhe as ervilhas. Comece a cozinhar a massa enquanto prepara o molho. Aqueça o azeite e doure levemente os cubinhos de tomate até que fiquem macios e soltem toda a água. Junte as ervilhas, as lascas de salmão e a vodka e mexa vigorosamente. Acrescente o creme de leite e cozinhe por alguns minutos, até obter um molho rosado. Desligue o fogo e acrescente a salsinha e os temperos. Uma vez pronta (al dente), regue a massa com o molho. Voilá. Agora resta aproveitar a vista!


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Torta de Frango Cremosa


Durante esta minha temporada de resguardo... e também de muito pouca atividade na cozinha - como vocês devem ter notado, fiz ao menos uma descoberta culinária (e das boas): a torta de frango da Ci. Pois é. A Ci trabalha na casa da tia Lucinha, minha madrinha, desde sempre, e já se tornou uma amiga - demorou, mas finalmente ela veio aqui na minha casa conhecer a minha filhinha e me ensinar a fazer esta torta (e também o Picadinho da Ci - objeto do próximo post). Agora resta conseguir uma foto da Ci para incluir entre a dos convidados do blog! É a melhor torta de frango que já experimentei...  E olha que já experimentei muitas! Hummmmmmmmmm

Torta de Frango Cremosa

Para o recheio:
1 peito de frango grande
(com osso e pele)
1 tablete de caldo de frango
1 colher (sopa) de açúcar
Salsinha e cebolinha
200g de requeijão

Para a massa:
1 xícara de farinha
Q.B. de manteiga
Q. B. de óleo
1 ovo inteiro

Cozinhe o peito de frango inteiro, coberto por água, juntamente com um tablete de caldo de frango ou legumes. É importante que o peito de frango seja daqueles com osso e com pele. Fica mais saboroso e molhadinho. Quando estiver pronto para desfiar (após 40 minutos aproximadamente), reserve o caldo e desfie com a mão em pedaços grandes. Em uma frigideira aqueça o açúcar e "passe"os pedacinhos de frango delicadamente. Este é um truque para tirar aquele gosto de "galinha velha" do frango. Fantástico! Volte os pedaços de frango ao caldo e leve ao fogo, deixando reduzir o caldo até obter um creme. Desligue o fogo e acrescente salsinha e cebolinha. Você pode acrescentar ao recheio, caso queira, ervilhas. Reserve.
Para preparar a massa, coloque a farinha em uma tigela, misture o ovo, mexa e vá acrescentando medidas iguais de manteiga e óleo, até obter o ponto da massa. É uma massa fina e bem levinha. Abra a massa sobre um pedaço de filme plástico com os dedos. Divida em duas parte e , com a metade, forre uma forma refratária e disponha o recheio de frango. Cubra o recheio com uma camada de requeijão. Feche a torta com a outra metade da massa. Pincele com a gema de um ovo e leve ao forno pré-aquecido (médio) até dourar. No meu forno foram uns 40 minutos. Como se vê na foto, o recheio é muuuuito cremoso!

domingo, 8 de setembro de 2013

Panquecas de Banana e Castanhas




Fazia muito tempo que eu não publicava um post aqui no Salto Alto. Justificadamente, já que tive bebê há pouco mais de um mês. Pois hoje acordamos as duas (eu e a Luísa) muito dispostas depois de uma noite até que tranquila, e resolvemos preparar um café da manhã especial para este domingo de sol: Panquecas de Banana. Aproveitem que ainda dá tempo - o café da manhã aqui em casa foi cedo!

Panquecas de Banana

1 1/2 xícaras de farinha
1 colher (chá) de fermento em pó
1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/2 colher (chá) de sal
2 colheres (sopa) de açúcar
2 ovos
1 xícara de leite
1 colher (chá) de essência de baunilha
2 bananas nanicas maduras

Misture os ingredientes secos (farinha, fermento, bicarbonato, sal e açucar) em uma tigela até homogeneizar. Acrescente a gema dos ovos, o leite, e a essência de baunilha. Amasse as bananas com um garfo e reserve metade de uma banana - que será cortada em rodelas, para a decoração. Junte à mistura. Bata as claras em neve e incorpore delicadamente. Aqueça uma frigideira média, unte com um pouco de manteiga e frite as panquecas uma a uma. A receita rende 10 panquecas, cada uma com volume de uma concha pequena de massa. Sirva com castanhas picadas, a rodelas de banana e mapple syrup (ou mel, caso não tenha maple). 



domingo, 28 de julho de 2013

Langue a la Moutarde


Faz já alguns meses um pacote de língua - sim, língua de boi, está no meu freezer, comprado pelo marido que adora língua e só esperando uma oportunidade para ser preparada. Pois chegou. Eu tenho um pouco de preconceito com estas partes estranhas dos bichos... Mas como é um prato tradicional da culinária francesa... Vamos lá! Com um molho mostarda destes tudo fica gostoso! Adaptei o molho do blog Com uma Pitada de Açúcar - que já está incorporado ao meu menu... 

Langue a la Moutarde

500g de língua
12 cebolas pérola (aquelas pequenas)
150g de bacon contado em pedaços
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de farinha 
1 xícara de vinho branco
1 xícara de caldo de carne caseiro
3 colheres (sopa) de mostarda Dijon
1/2 xícara de creme de leite fresco
1 colher (sopa) de salsinha picadinha
Sal e pimenta do reino

Cozinhe a língua em uma panela de pressão, coberta por água até que fique macia. Caso vc compre a língua inteira, o cozimento exige pelo menos uma hora. Eu cozinhei por uns 30 minutos já que  a "minha língua" já veio cortada em filés. Reserve e inicie o preparo do molho. Descasque as cebolas, cozinhe-as no vapor por alguns minutos e reserve. Doure os pedaços de bacon e reserve. Na mesma frigideira, prepare a base do molho - o roux, misturando partes iguais de manteiga e farinha até obter uma massinha. Acrescente o vinho lentamente, o caldo de carne, as cebolas e o bacon e mexa até reduzir a alcançar a consistência de um molho. Finalize com a mostarada, o creme de leite e a salsinha. Acerte o sal e a pimenta. Doure os filés de língua até o ponto desejado. Coloque-os na frigideira com o molho para envolvê-los completamente. Sirva com aspargos e um purê de batatas bem caprichado! 


Como meu marido participou ativamente do preparo, não poderia deixar de atribuir os créditos...

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Bacalhau como se faz na fazenda...


Aqui em casa somos verdadeiros entusiastas do bacalhau... e as receitas preparadas no restaurante A Bela Sintra, na nossa humilde opinião, não tem igual nesta cidade! Sério. Desta vez tentamos reproduzir uma que é bastante famosa e tem até um video postado na internet: o Bacalhau como se faz na Fazenda. Claro que igual não ficou. Até parece que eles iriam divulgar os segredos de tal iguaria com tanta facilidade! Tentamos. A maior dificuldade foi o molho. Definitivamente não ficou igual. Deve haver algum segredo! Se algum dos leitores conseguir descobrir...

 Bacalhau como se faz na Fazenda

  • ½ abobrinha em cubinhos
  • ½ beringela
  • 2 cogumelos
  • 1 tira de pimentão vermelho
  • 1 tira de pimentão amarelo
  • 1 tomate picado
  • 1 batata em rodelas
  • 300 ml de azeite
  • 1 posta de bacalhau com cerca de 300g
  • 1 flor comestível (amor-perfeito ou capuchinha)
  • 20 ml de vinho branco

    Limpe bem as postas de bacalhau, reservando a pele e as espinhas. Em uma assadeira, cozinhe no forno preaquecido a 150ºC as postas de bacalhau cobertas completamente com o  azeite, juntamente com as batatas em rodelas (que devem ser colocadas no fundo), por 10 minutos. Reserve o azeite do cozimento. Faça um molho com a pele e as espinhas do bacalhau, fervendo-as em azeite e alho (o azeite reservado) por 20 minutos. Bata essa preparação no liquidificador (ou passe um mixer) e passe-a numa peneira. Reserve e deixe esfriar. Corte os legumes em pedaços pequenos (brunnoise) e salteie-os no azeite, com um pouco de alho e sal, finalizando com uma leve borrifada com vinho branco. Estes legumes salteados são uma espécie ratatuille simplificada... mas realmente deliciosa. Monte o prato com uma cama de batatas, a posta de bacalhau e a ratatuille enformada. Batata palha ou chips de alho poró finalizam.



Estamos em uma fase de tanta ansiedade... que meu marido acordou outro dia às 6h00 e tirou esta fotografia do nascer do sol. Bem que uma outra pessoa podia tratar de nascer logo!


segunda-feira, 15 de julho de 2013

Chien Chaud


Cachorro quente é uma unanimidade. Não conheço quem não goste. É quase como pizza para os paulistanos: até quando é ruim, é bom. Não é verdade? Pois com algumas dicas bem simples o seu cachorro quente pode receber um upgrade definitivo e se tornar um autêntico Cachorro Quente Gourmet - como por exemplo os vistos no Bubbledogs de Londres (que vale a visita!). Vai fazer o maior sucesso. As dicas? A primeira - que se aplica a quase todas as receitas existentes, é a mais importante: Escolha bem os seus ingredientes. No caso do cachorro quente, recomendo as salsichas da Berna (Swiss Dog), que são vendidas em todos os grandes supermercados e realmente fazem a diferença,  pão de verdade, o da foto é uma baguette comum (porque aquele pãozinho de cachorro quente de saquinho é mesmo muito ruim) e claro, bons condimentos. Bons condimentos são imprescindíveis.

Imaginem que nosso afilhado Valério Marega (mas estes Marega andam muito populares no blog ultimamente!) me trouxe de presente 3 potinhos de condimentos que "confiscou" no Mandarin Oriental de Genève: Organic Mayonnaise (No. 72), Moutarde de Lion Pommery (No. 73) e Charroux Mustard (No. 74) - todos da marca Tea Together. Eu não poderia deixar de fazer estes cachorros quentes... não é mesmo? Uma boa mostarda faz toda a diferença! 

A segunda dica: Nada de cozinhar a salsicha na água quente: grelhar é infinitamente melhor! A salsicha fica com aquele ar de churrasco americano, parecendo uma linguicinha.  Muito mais interessante. A terceira e quarta dicas: Caso você opte por acrescentar queijo à sua receita (e eu recomendo fortemente), derreta o queijo em uma chapa quente ou frigideira. O queijo pode ser um queijo amarelo normal (como muzzarella ou prato) e até mesmo cheddar, como fariam os americanos. Eu recomendo um queijo mais neutro, para que os outros sabores não fiquem encobertos. Quarta e última dica: Menos é mais... ou seja: nada de purês, batata palha, ervilha, milho... Arght! Isso é muito nojento!

terça-feira, 9 de julho de 2013

O tal do ovo caipira...


No último final de semana, recebi um presente nada usual: ovos caipiras vindos diretamente do galinheiro dos sogros da comadre Clariana e pais do compadre Valério Marega: Seu Valério e Dona Ana Maria. Qual não foi a minha surpresa ao ver a cor dos ovos... completamente diferente da cor dos ovos ditos caipiras que costumo comprar no supermercado - bem mais claros, quase amarelinhos, como vcs podem ver na foto acima. Restava testar as demais propriedades. A cor já estava evidente. Também o tamanho... um pouco menores, menos regulares entre si... E o que foi que eu descobri:


Cor: Os ovos caipiras "de verdade"tem uma tonalidade amarelo-clarinha. Não são brancos como os ovos comuns e muito menos avermelhados como os ovos caipiras que compramos nos supermercados aqui em São Paulo.

Tamanho: Os ovos caipiras "de verdade" apresentam tamanho e formato variados. Os vendidos no supermercado, eu imagino, devem passar por um rigoroso processo de seleção para que tenham todos o mesmo tamanho... E sejam todos enormes.

Sabor: Os ovos caipiras tem infinitamente mais gosto que os ovos que compramos no supermercado. Percebi, inclusive, um leve sabor adocicado nos ovos. Completamente diferente do que estamos acostumados.

Consistência: A consistência dos ovos caipiras foi a diferença mais nítida percebida por esta "degustadora de ovos". A gema me pareceu mais espessa e pastosa, não só quando experimentada - já cozida, mas também quando crua.

Relação gema/clara: O tamanho da gema em relação ao tamanho da clara nos ovos caipiras é muito maior que nos nossos ovos de supermercado... para preparar  ovos quentes... são simplesmente perfeitos!




Espero que estes ovos me deixem beeem fortinha para o desafio que me aguarda em breve. Obrigada, Dona Ana Maria! Pode trazer ovinhos sempre!

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Fondue de Carne ao Vinho Tinto


Com a chegada do frio é declarada aberta a temporada de fondues! Concordam? Apesar de os preços do fondue de queijo nos supermercados andarem um pouco extravagantes (em especial os importados) - é quase impossível não resistir. Melhor ainda se você decidir, ao invés de preparar somente o fondue de queijo, que não dá trabalho nenhum, preparar também o de carne. Sim. O temido fondue de carne...
Esta receita é fantástica. Por isso resolvi publicar. Nada de óleo e fritura. Fugimos daquele cheiro que permanece por dias em casa... e ainda ganhamos uma refeição bem mais light. Perfeito? Pois eu testei. E ficou tão bom quanto - ou até melhor. E nada de queimar a boca com aqueles garfinhos fumegantes.


Fondue de carne

1 kg de filé mignon bem limpo
1 litro de caldo de carne ou legumes
1 bouquet garni
200 ml de vinho tinto seco
2 ramos de alecrim
Pimenta do reino
Sal

Corte a carne em cubinhos grandes. Tempere com sal, pimenta e alecrim e deixe alcançar a temperatura ambiente no recipiente que usará para servir. Em uma panela (se a sua de fondue for apropriada, pode ser nela mesmo!), coloque o caldo de carne, o bouquet garni (amarradinho de ervas) e o vinho tinto e aqueça até ferver. Coloque sobre o réchaud imediatamente. "Cozinhe"os cubinhos de carne um a um, deixando-os imersos no caldo até que fiquem dourados. Sirva com os molhos sugeridos abaixo ou com um molho da sua preferência (bernaise, tártaro...)!


Molho de Ervas
1 xícara de ricota
3 colheres (sopa) de creme de leite fresco
1 colher (chá) de azeite
Alecrim, sálvia, tomilho, salsinha...
Sal
Pimenta do reino

Molho Rosé
1 xícara de maionese
3 colheres (sopa) de catchup
1 colher (sopa) de mostarda Dijon
2 colheres (chá) de molho inglês
Sal 
Pimenta

Molho Honey Mustard
3 colheres (sopa) de mostarda Dijon
1 1/2 colher (sopa) de mel
4 colheres (sopa) de creme de leite fresco
1 colher (sopa) de azeite
Sal 
Pimenta

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Salmon Lox


Tenho visto este sanduíche por toda parte ultimamente. Vocês não? Chama-se Salmon Lox. Experimentei alguns e, claro, resolvi criar em casa a minha versão. Como é o caso de todo o sanduíche em que o pão é comprado pronto (felizmente!), dificilmente pode-se considerar uma receita propriamente dita. Está mais na esfera das dicas! Mas que de vez em quando é uma delícia juntar os seus ingredientes favoritos e pronto... Não há como negar!

Salmon Lox

2 bagels torrados
200g de salmão defumado
1/2 cebola roxa
2 colheres (sopa) de cream cheese
Limão
Dill

Corte os bagels ao meio com cuidado para não danifica-los e asse por alguns minutos no forno para que fiquem quentinho (estes são do Santa Luzia, com gergilim preto). Recheie cada um com uma farta camada de cream cheese, fatias de salmão regatas com gotas de limão e algumas rodelinhas de cebola roxa cortada bem fininha. Decore com o dill. Sirva imediatamente.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Carré de Vitela e Risoto de Limão Siciliano


Neste final de semana recebemos uma gentil contribuição. Ou fizemos uma contribuição. Não sei bem! Uma espécie de permuta... Nossos amigos deixaram aqui dois carrés de vitelo da Wessel para eu preparar: e eis o resultado. Já tinha preparado carré de cordeiro, mas de vitela foi a primeira vez. Muito delicado. Uma delícia! O acompanhamento escolhido foi um risoto de limão siciliano - escolhido e preparado pelo meu marido. Vejam que delícia de almoço!

Carré de Vitelo na Crosta de Ervas Aromáticas

(4 pessoas)
1kg de carré de vitela
1 colher (sopa) de azeite
1 xícara de vinho branco
2 dentes de alho
1/2 xícara (chá) de farinha de rosca
1 colher (sopa) de mostarda Dijon
2 colheres (sopa) de alecrim, salsinha.. 
(quaisquer ervas que tenha a disposição)
Sal e pimenta do reino

Deixe os carrés por algumas horas (eu deixei por volta de 2) marinando no vinho branco, juntamente com o alho. Descarte a marinada. Envolva as peças com azeite e cubra a parte de cima com mostarda. Triture as ervas e a casca de pão (ou farinha de rosca) e use a farinha resultante para fazer uma crosta (como na foto). tempere com sal e pimenta. Leve ao forno pré-aquecido, em um refratário, coberto com papel alumínio. mantenha em temperatura bem baixa por 4 horas - até que esteja macio e a crosta esteja crocante. Separe as costelas e sirva imediatamente.


Risoto de Limão Siciliano

Casca de 2 limões sicilianos
Suco de 2 limões sicilianos
2 colheres (sopa) de açúcar
1 xícara de água
2 xícaras (chá) de arroz arbóreo
1 cebola
3 colher (sopa) de manteiga
1 xícara de vinho branco
Q.B. caldo de legumes
Q.B. de queijo parmesão ralado
3 ramos de alecrim


Retire as cascas dos limões sicilianos com cuidado, evitando ao máximo a parte branca. Corte-as em tiras bem finas (como as da fotografia). Coloque-as em uma panela pequena, com a água, o suco de um limão, o açúcar e uma colher de manteiga. Cozinhe por alguns minutos, até que fique levemente caramelizado (parecendo uma caldinha). Reserve e deixe esfriar.
Inicie o preparo do risoto refogando a cebola cortada em cubinhos em uma colher de manteiga. Junte as xícaras de arroz, mexendo sempre, até que os grãos fiquem levemente transparentes. Junte a xícara de vinho e mexa até evaporar. Acrescente o suco de um limão, as fatias de limão preparadas anteriormente e uma colher de caldo de legumes. Mexendo sempre, vá acrescentando uma colher de caldo por vez até que o arroz fique al dente. Acrescente o alecrim (somente as folhas) e o queijo parmesão. Desligue o fogo e acrescente uma colher de manteiga para finalizar. Sirva imediatamente!

domingo, 9 de junho de 2013

Carpaccio de Haddock da tia Lucinha


E voilá: a entrada do almoço de hoje! Pode parecer incrível, mas minha madrinha (a tia Lucinha) costuma servir uma versão desta entrada no horário do almoço, durante a semana, quando almoço na casa dela... Que prestígio o meu! Digo versão porque lá, a receita é preparada com salmão defumado e ovas de salmão... e estes ingredientes eu substituí. Pois é: os ingredientes principais! Eu já tinha em casa algumas gramas de carpaccio de haddock congelado (recomendo fortemente estas embalagens individuais da Damm, tanto de salmão quando de haddock) e ovas de Mujjol... E o espírito da receita foi mantido - o que é o mais importante. Uma entrada sofisticada e que fica pronta em menos de 10 minutos. Vai impressionar os seus convidados! Assim que eu tenha oportunidade repito a receita tal qual, tia Lucinha. Não se preocupe!

Carpaccio de Haddock da tia Lucinha

(para 4 pessoas)

8 Batatas pequenas
4 colheres (sopa) de creme de leite leve
1 colher (sopa) de azeite
200g de carpaccio de haddock
1/2 limão siciliano
2 colheres (sopa) de ovas
Sal e Pimenta do reino
Dill ou endro para decorar

Cozinhe as batatas até que fiquem macia. Descasque-as com a ajuda de uma faca curva, para que fiquem iguais entre si. Leve as batatas descascadas ao forno por alguns minutos para que dourem, junto com o azeite, sal e pimenta do reino. Reserve, deixe que esfriem. Misture bem o creme de leite e o suco do limão, evitando que o creme de leite talhe. Monte cada prato com três ou quatro fatias de haddock e duas ou três batatas. Cubra com o molho e decore com as ovas e o dill.

Papillote de Queijo Brie e Tomates Confitados


Nesta semana eu e meu marido comemoramos 4 anos de casados. O tempo passa! Fomos jantar no La Cassarole - aquele restaurante super tradicional que fica no Largo do Arouche e deve ter, pelo menos, 50 anos de idade. Pois então. Histórico. Uma oportunidade para experimentar os clássicos da culinária francesa, executados a perfeição e ainda... com o clima de uma noite em Paris nos anos 70.
Foco: a entrada que pedi foi um Papillote de Queijo Brie (de cabra) com Legumes Confitados (beringela, tomate, alho...). Inesquecível. Tive que fazer uma versão, ainda que simplificada, hoje mesmo para o almoço com os amigos que preparamos em casa. O menu segue nos próximos posts... Agora este - que é tão fácil de preparar e surpreende - é a dica que hoje. Não deixem de ir no La Casserole!

Papillote de Queijo Brie e Tomates Confitados

1 queijo Brie
2 ramos de tomates cereja
4 dentes de alho
3 colheres (sopa) de azeite
Ramos de tomilho ou alecrim
Pimenta do reino
Sal trufado

Lave bem os tomates, sem deixar que eles se soltem do ramo. Coloque em uma assadeira ou refratário, juntamente com os dentes alho (não descasque totalmente ou até mesmo deixe o alho inteiro), tempere e leve ao formo em temperatura bem baixa até que o tomate e o alho quase se desfaçam (no meu forno demorou por volta de 20 minutos). Coloque o queijo Brie sobre um papillote feito com papel alumínio (é só dobrar um envelope!), cubra com os tomates e os dentes de alho, e leve ao forno por alguns minutos, até que o queijo fique macio. Sirva imediatamente com pão bem fresquinho!